Ministro da educação deixa governo
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O ex-governador do Ceará Cid Gomes, agora e também ex-ministro da educação. Ele pediu demissão ontem após um bate-boca na câmera federal com os parlamentares. Gomes foi ao congresso para dar explicação sobre uma declaração que ele deu em um encontro no Pará dizendo que ali tinha “400 ou 300 achacadores”.
O ex-ministro disse que pediu demissão para não constranger a base aliada. "A minha declaração, e mais do que ela, a forma como eu coloquei minha posição na Câmara, cria dificuldades para a base do governo. Portanto, não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável, agradecendo a ela [Dilma]", afirmou em entrevista.
Aos deputados, Cid disse que a declaração é uma opinião pessoal e que a mantém. “A situação em que eu me encontrei, sendo convocado pela Câmara para questionar a especulação que eu tinha feito em reservado. “Eu não podia agir diferente, senão confirmar aquilo que disse, que penso pessoalmente", declarou, ao sair do palácio.
O ex-ministro disse que estava entusiasmado com o trabalho no Ministério da Educação e que chegou a visitar seis estados em pouco mais de dois meses à frente da pasta. “Estou feliz, eu lamento pela educação no Brasil, porque tem muito o que fazer, estava entusiasmado. Para mim, cargo é ferramenta, é oportunidade de servir as pessoas. Enfim, a conjuntura política impede a minha presença no governo.”